De quem: Bram Stoker
Ano: 1897
Ah! Quem não sabe a história do Conde Drácula? Bem, até semana passada, eu! A única vez que havia ouvido sobre ele foi num episódio de um desses desenhos da Turma da Mônica, quando o Cebolinha (eu acho...) invade a mansão do Drácula e abre um caixão sinistro. E, é claro, ouvi muito quando Crepúsculo estourou e os fãs do Conde explodiram de tanta revolta.
O livro começa com o Jonathan Harker, que eu imagino ser um corretor de imóveis, indo vender um imóvel de altíssimo valor para esse Conde. Antes mesmo de chegar no castelo onde o Drácula mora, Jonathan é alertado sobre os acontecimentos sinistros nas redondezas na data em que está indo: é véspera do dia de São Jorge, quando todas as criaturas más são libertas.
Certo de que são apenas superstições, não adia; nem deixa de ir: continua seu caminho. Diversas coisas esquisitas acontecem nessa sua estadia no castelo. O conde, além de ter uma força sobrenatural, não é visto comendo ou dormindo. Prepara refeições maravilhosas para seu convidado, mas se abstém sob a justificativa de "já ter jantado". Não é muito visto durante o dia e seu semblante é claramente cansado neste período.
As situações sinistras só crescem no decorrer do tempo e Jonathan começa a suspeitar que existe algo muito errado acontecendo naquele castelo que, além de muito sinistro, guarda coisas assustadoras. Num determinado momento, depois de já ter descoberto que o Conde não aparece em espelhos (vampiros de verdade, gente... lembrem-se disso...), o Mr. Harker engole o medo e vai perambular pelo castelo atrás de respostas ou mais informações sobre o Drácula. Já havia sido dito que tudo no castelo poderia ser mexido, menos as portas que estão trancadas.
Obedecendo esta regra, Jonathan entra em um quarto cuja porta estava apenas emperrada e tem uma experiência horrível - que o faz querer voltar para junto de sua amada, Mina, logo.
Neste momento, temos um baque na história e voltamos para Inglaterra e começamos a conhecer a história de Lucy, melhor amiga da noiva de Jonathan, Mina; que começa a ter sintomas suspeitos depois de um encontro muito esquisito no parque.
Paro de contar por aqui, mas digo o seguinte: que história incrível. Estou amargamente arrependida de ter demorado tanto tempo para lê-la! Apesar de ser um livro muito antigo, é incrivelmente fácil de ler, a história é muito fluída e, por ter sido escrita em cartas e diários, temos a visão de todos os personagens sobre as situações.
As superstições e os rituais são mantidos do começo ao fim e o Bram Stoker consegue estruturar muito bem toda a ideia de um vampiro, de como combatê-lo e de como eles pensam.
Fica aí uma dica incrível de um clássico esplêndido que dispensa maiores comentários. Simples assim: leiam!
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Até a próxima!
:)
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