Nome: Alice's Adventures in Wonderland (Alice no País das Maravilhas)
Ano: 1865
De quem: Lewis Carroll
Um clássico da literatura infantil escrito no século dezenove. Cheio de simbologias, entrelinhas e personagens subjetivos, este livro divide opiniões quanto ao seu conteúdo.
A história começa nos contando que essa menina, Alice, está entediada. Não tem nada pra fazer e passa a seguir um coelho esquisito, apressado e dono de um relógio de bolso até sua toca. Tentando segui-lo, ela cai num buraco. Por muito tempo. Tempo o suficiente pro autor construir uns dois parágrafos. Chegando neste lugar, ela se dá conta de que não está em lugar nenhum. É um sala. Com portas.
Ela vê as portas, vê um jardim lindo através de uma porta minúscula e decide que quer entrar lá. Vasculhando a sala através de uma forma de fazê-lo, ela encontra um líquido e bebe. E aí ela percebe que largou a chave em cima da mesa (grande demais para ela no tamanho atual). Mesmo assim, ela consegue abrir a porta e aprecia o jardim grande e bonito que tinha visto pelo buraquinho da fechadura.
Então, ela conhece outros habitantes desta terra "da toca do coelho". Um gato, um lagarto, um chapeleiro, o rei e a rainha de cartas estão entre os novos amigos (ou algo assim, porque, inicialmente, todos torcem o nariz pra invasora) da garotinha. Eles tomam chá, fogem, vão a um tribunal (e se metem em altas aventuras na telinha da Globo rs!!!!) e causam uma montanha-russa de emoções na Alice que está num constante cresce-encurta que também serve como um feliz-triste-chorando-surtando.
Não tô tendo muita sorte com os livros do RGRP até agora, porque este foi o 2º livro pro desafio e também não gostei. Cometi o erro de ir com muita sede ao pote. É o livro preferido de diversas pessoas que conheço. É um grande clássico da literatura infantil. Foi escrito por um cara que foi acusado de pedofilia. Tem trechos incríveis.
Entretanto, de alguma forma, não gostei da linguagem do autor. Talvez tenha sido a descrição dos personagens, a forma de apresentá-los ou os diálogos pouco prováveis (a culpa é toda minha, que não soube encarnar a Giovanna de nove anos de idade). O enredo é nonsense (mesmo que essa falta de sentido dê lugar a citações e ideias incríveis) e isso foi um enorme empecilho no desenvolvimento da minha leitura.
Gosto da história, gosto da ideia, mas não foi um livro que gostei de ter lido. Talvez em outro momento... Coisas da vida! (rs)
Dei nota 3,5/5.
Livro 2/325 do RGRP (achei outra lista com MAIS livros. Tô muito ferrada. rs)
Até mais! ;)
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