domingo, 16 de junho de 2013

especial: harry potter!

Coleção: Harry Potter
Anos: De 1997 a 2007
Quantos livros: 7

Primeiramente, devo dizer que eu nunca tinha lido Harry Potter antes. Ao me verem lendo estes livros, ouvi comentários como “Gi, as pessoas gostavam disso dez anos atrás.”; “Essa frase era engraçada, cinco anos atrás”; “Não tá meio atrasada pra rir do Hagrid?”, mas, quando eu estava em época de ler Harry Potter, me joguei de cabeça nos livros da Meg Cabot (Li a coleção de Diário de Princesa em uma semana rs) e não cheguei a lê-los.

Depois de uma sequência de vídeos de vloggers literários, me interessei e resolvi: preciso ler Harry Potter. Uma colega de sala foi me emprestando, escrevi sobre todos e aqui vão minhas impressões.




Livro 1: Harry Potter a Pedra Filosofal

A velha história que todo mundo já conhece: o menino-bruxo que não sabe que é um menino-bruxo e teve os pais assassinados em um ataque do mais malvadão de todo o mundo mágico, chamado de Você-Sabe-Quem (que Ele-Não-Sabe-Quem), ataque do qual sobreviveu e, desde então, é chamado de O Menino que Sobreviveu: is him a legend?

A história começa na casa dos Dursley, seus únicos parentes conhecidos, que nunca lhe contaram suas origens e mentiam sobre a morte de seus pais: “foram assassinados”, diziam. Seus tios e primo são mal educados e o fazem viver embaixo da escada, além de tratá-lo como empregado. Em seu 11º aniversário, Hagrid, o grande, vai buscá-lo e conta o maior segredo de sua vida: “você é um bruxo, Harry!”. (E aí acontece a coisa mais legal de toda a saga: o tio dele insulta Dumbledore [diretor de Hogwarts], Hagrid fica irritadíssimo e coloca um rabo de porco no primo de Harry! rs)

Com a visita de Hagrid, Harry vai para Hogwarts (muito embora seus tios não aprovem a ideia) e lá faz amizade com Ronny, mais um ruivinho na família Weasley; e Hermione Granger, uma half-blood muitíssimo interessada nos estudos, obrigada por perguntar.

Neste livro, Harry e seus amigos vão atrás da única forma até então conhecida de fazer Voldemort voltar: a Pedra Filosofal. O menino, que ainda não sabe o perigo dos poderes do Senhor das Trevas, se aventura com Mione e Ronny para surrupiar a pedra antes de Você-Sabe-Quem.

Preciso dizer que me encantei com o jeito da Hermione no livro. O Ronny é bem mais mala do que no filme! rs

Livro 2: Harry Potter e a Câmara Secreta

Nessa altura do campeonato, Harry já sabe montar em vassouras e joga quadribol: é o apanhador. Aprendeu feitiços, como usar a varinha, quem odiar - watch yourself, Malfoy -, à quem recorrer - Alvo Dumbledore, o diretor de Hogwarts -, enfim.

Em um dado momento, por uma porção de razões, Harry - muito curioso, por sinal - encontra um diário pertencente a Tom Riddle, que o mostra diversas coisas sobre uma tal Câmara Secreta que, até aquele instante, havia de ser apenas um mito.

Muitas coisas acontecem nesse livro, muitas poções indevidas que dão certo e errado; presentes, encantos, provas de amabilidade e fraternidade: até onde você iria pelos seus amigos?

Animais e bruxos mestiços começam a ser petrificados e o principal suspeito é Harry, que está sempre no lugar errado e na hora errada.

Livro 3: Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

Este livro é o mais bem elaborado da série, até agora. Logo no início podemos notar que Harry está crescendo tão rabugento quanto um adolescente comum. Os Dursley recebem a visita de uma parente que conseguiu ser ainda mais maldosa com Harry do que eles haviam conseguido se tornar ao longos dos anos.
O menino-bruxo, agora já treinado e ciente da desaprovação de Hogwarts para o uso de magia fora da escola pra bruxos menores de idade, tenta suportá-la em troca da assinatura de seus tios (e únicos responsáveis) para liberação de uma viagem à Hogsmeade. Infelizmente, depois de muitos insultos à seus pais e suas origens, Harry se descontrola, usa magia para transformar a tia num balão [muito embora eu teria feito coisas muito piores] e foge de casa.

Simultaneamente, sabe-se que fugiu da prisão mágica de mais alta segurança, Azkaban, o assassino Sirius Black que é, coincidentemente, conhecido como aliado de Voldemort [aka You-Know-Who].
Harry passa por maus bocados, ultrapassa limites e aprende muitas coisas novas sobre seu passado e sobre o uso da magia.

Livro 4: Harry Potter e o Cálice de Fogo

O Torneio Tribruxo é uma tradição entre as Escolas de Magia e acontece sempre da mesma forma: bruxos com mais de 17 anos se inscrevem e o Cálice de Fogo diz quem serão os três participantes (um de cada escola) da vez. Dumbledore faz um círculo mágico ao redor do Cálice para se certificar que nenhum menor de idade se inscreva (Fred e Jorge, irmãos de Ron, tentaram!).

Apesar disso, o Cálice de Fogo libera um papel a mais no momento da escolha. Harry Potter está inscrito e participando do Torneio Tribruxo. Não se sabe por quê, quem ou como Harry foi inscrito, e o clima de desconfiança e traição passa a pairar os ares de Hogwarts.

Este Torneio traz provas de todos os tipos: de enfrentar dragões a salvar a vida dos amigos. É perigoso e, em momentos como estes, você não sabe em quem pode confiar.

Livro 5: Harry Potter e a Ordem da Fênix

Adivinha se, logo no comecinho, o Harry não se lasca? Mas é claro que sim! Dois dementadores misteriosamente aparecem nos arredores da Rua dos Alfeneiros, número 4, e resolvem assombrar o sr. Potter juntamente com seu chatíssimo primo-trouxa, Duda.

Harry é obrigado a lançar seu Patrono (Expecto patronum!) na frente de Duda para salvá-lo e, assim que chega em casa, recebe uma carta do Ministério: uma intimação que tem como pauta sua expulsão de Hogwarts por “uso indevido da magia”.

Pois bem,  no decorrer do quinto livro da série, vemos coisas incríveis: o amadurecimento dos personagens, a batalha que realmente começou, o medo, as conspirações. Existem, de fato, conspirações em Hogwarts! No Ministério da Magia! As pessoas não sabem em quem acreditar, já que o Profeta afirma: Voldemort não voltou. E Dumbledore repete: Harry o viu, Harry estava lá. Ele voltou.

O contratempo é tão grande, as pessoas estão tão confusas que, por força do hábito, é preciso mudar o professor de Defesa Contra a Arte das Trevas e, preocupado com os assuntos da Ordem [uma junção de pessoas que lutaram contra o Voldemort na 1ª Guerra dos Bruxos], Dumbledore não contrata ninguém e é obrigado pelo Ministério da Magia a admitir Dolores Umbridge. Com uma metodologia pra lá de bizarra que pretende ensinar magia sem usar magia, Umbridge bate de frente com Harry - que nunca foi de obedecer regras.

Além da bagunça que se torna Hogwarts após Umbridge se tornar Alta Inquisitora [quase uma auto-nomeação, rs], Harry, Mione e Ron precisam lidar com outra coisa: He-Who-Must-Not-Be-Named continua com seus Comensais na Morte na ativa, matando pessoas, libertando seus parceiros que foram presos em Azkaban, enfim. Dando muito trabalho. E quem leva a culpa por tudo é Sirius Black, que continua foragido.

Hermione tem a geniosa ideia de criar um grupo de pessoas que serão ensinadas a batalhar contra a Arte das Trevas por Harry. Harry já sabe um pouco mais, afinal, já lutou com Voldemort duas vezes. E sobreviveu!

E a partir daí, nomeados de Armada de Dumbledore, o grupinho de estudantes de Harry se encontra na Sala Precisa por algum tempo, escondidos, é claro, de Umbridge.
O livro é sensacional. Temos perdas irremediáveis (chorei que nem criança por uma delas rs) e conhecemos melhor alguns personagens, como a Gina, que está de fato PARTICIPANDO da história.
Meu segundo livro preferido da série ;-)

Livro 6: Harry Potter e o Enigma do Príncipe

No sexto e penúltimo livro da série, a história começa com o Ministro da Magia contando para o Ministro dos Trouxas (urg!! Preciso dizer que detesto o termo “trouxas”. Muggles é muito menos tosco) que as devastações, assassinatos e desaparecimentos recentes são obras do Lorde das Trevas. É sinistro. Imagine você, leitor, um aviso na TV: “alô, você! Estamos interrompendo sua novela pra avisar que existe um bruxo sinistro do mal sem nariz matando pessoas!!! Se você vir alguém muito branco que voa, não tem nariz e tem dentes sujos, corra!”

É sinistro.

Dumbledore passa a dar aulas pra Harry com o objetivo de ensiná-lo mais e mais sobre seu arquiinimigo, Voldemort. Snape finalmente se torna professor de Defesa Contra a Arte das Trevas, apesar de sabermos que ele é, de fato, um comensal da morte.

Sabemos, também, que Harry, Gina, Mione, Luna, Neville e Ron estão unidíssimos! Vemos a amizade, fraternidade e os laços afetivos se estreitando no decorrer da história. É bonito de se ler! Me emocionei.
Temos perdas macabras, drásticas e traiçoeiras neste livro. Em uma frase: a guerra finalmente começou.
Aliás, este foi meu livro preferido da série inteira, jovens! É tão legal como os laços se estreitam, como Harry luta com todas as forças pra tentar impedir alguns acontecimentos, a preparação pra guerra, a Penseira, as histórias de Riddle… É tudo muito bem escrito, dinâmico, divertido, triste, engraçado! Me despertou todos os tipos de sentimentos. O melhor!

E, finalmente…

Livro 7: Harry Potter e as Relíquias da Morte

O livro já se inicia com uma reunião dos Comensais da Morte arranjando um jeito de capturar Harry. “Vocês capturam, eu mato. Me tragam o garoto vivo”, são as ordens de Voldemort. Snape, um Comensal crucial para o Lorde das Trevas, se encarrega de dar detalhes: explica onde, quando e como Harry vai ser movido.

Em paralelo, Harry está prestes a completar dezessete anos, ou seja, se tornar um bruxo de maioridade. Poderá aparatar, usar magia fora da escola, parar de ser rastreado pelo ministério, enfim. É a liberdade bruxa. Com os dezessete anos completos, a casa dos Dursley (onde, até então, ele mora), deixa de ser protegida pela magia feita por Minerva e Alvo na noite em que ele foi deixado com os tios. Por isso, antes disso, os membros da Ordem da Fênix vão movê-lo para outro lugar mais seguro. A ideia é clara: vamos tomar a Poção Polissuco (uma poção usada para mudar a fisionomia da pessoa) e voaremos todos juntos, assim, não há como saber quem é o Harry verdadeiro. Não contavam com uma suposta traição.

Dumbledore deixou para Harry o conhecimento sobre as Horcruxes, pedaços da alma de um bruxo colocados em objetos que, enquanto estiverem intactos, fazem do seu dono indestrutível. Dois já foram destruídos no decorrer da história, mesmo sem o consentimento do que eram. Algumas outras precisam ser encontradas e, mais importante: destruídas.

Com isso, Harry vai atrás das chamadas Relíquias da Morte: uma capa da invisibilidade (estão lembrados do presente de natal do Harry no primeiro livro?), uma varinha capaz de tornar seu dono invencível e uma pedra do renascimento. Juntas, essas relíquias fazem do seu dono o Senhor da Morte.

Não há nada do que reclamar. Não fica nada em branco. Todas as perguntas são respondidas, tudo se encaixa perfeitamente. O final é a prova do que Dumbledore e Harry vem construindo durante toda a história. Quando a luta é entre o bem e o mal, só vence aquele que não quer vencer. A mensagem é clara: Não há magia que possa vencer o amor.

5 estrelas no Skoob pra série toda! ;-)

Bem, minhas considerações finais sobre toda a série: quando comecei a ler, não esperava nada. Sempre julguei quem gostava tanto assim d’uma história mala de bruxos. Quer dizer, hello!, eles jogam handball com vassouras, rs. Mas preciso dizer que meti os pés pelas mãos e me encantei infinitamente com todos os personagens. Harry é um menino encantador. Teve grandes perdas. Tem amigos incríveis. Teve um padrinho sensacional [por quem chorei muuito em HP e a Ordem da Fênix, diga-se de passagem].

J.K. Rowling arrasou. Nada é jogado ao vento, tudo o que acontece se encaixa perfeitamente. Todas as mulheres que Harry atrai pra si e permanecem [Cho, sua mala!!!] possuem o mesmo perfil de fortes, persuasivas e determinadas, bem como foi sua mãe. Ele opta por liderar, mas sempre vê o momento de recuar e, bem como He-Who-Must-Not-Be-Named disse na Batalha Final [uhhh…], a fraqueza de Harry é o amor - que é, também, sua maior força.

Os livros são lindos. Chorei, ri, gargalhei em lugares públicos, senti falta dos personagens que iam morrendo no decorrer da história, torci por Harry, tive vontade de chutá-lo INÚMERAS vezes, espanquei a Umbridge, dei um único e forte tapão no Snape, abracei a Hermione mentalmente trocentas vezes, bati no Ron com o meu taco de baseball imaginário umas setenta e cinco vezes… Enfim. Me envolvi com a história e a série é incrível. Todo mundo devia ler Harry Potter pelo menos uma vez na vida. Amei.

Da ponta de sua varinha irrompeu a corça prateada: ela pousou, correu pelo soalho do gabinete e saiu voando pela janela. Dumbledore observou-anse afastando pelos ares e, quando seu brilho prateado se dissipou, ele se dirigiu a Snape e seus olhos estavam cheios de lágrimas.- Depois de todo esse tempo?- Sempre.

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Até mais!

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