De quem: Augusto Cury
Ano: 2012
O livro retrata a vida de um psicólogo formado e muito bem remunerado que abre mão de todos os luxos de sua profissão (que vai muito bem, obrigada) para se dedicar ao estudo da história. Em particular, uma parcela da história: a época da segunda guerra mundial.
Júlio Verne, o personagem principal, começa a ter pesadelos sobre o Holocausto. Atordoado pela ideia de ser um dos soldados nazistas, começa a palestrar sobre Hitler. Faz muitos seguidores e, antes de perceber a dimensão do que criou, situações esquisitas começam a acontecer.
A leitura é fluída, mas cheia de informações. Precisava parar no fim de cada capítulo para aderir as informações. Consegui enxergar todos os fatos descritos e me peguei pensando "o que eu faria?" diversas vezes.
O Augusto Cury dá, no fim do livro, toda a referência bibliográfica dos dados falados pelo Júlio Verne durante a história e, pra mim, apaixonada pela 2ª GM, foi uma ÓTIMA leitura.
"Na mente de Hitler convivia simultaneamente o vampiro social e o artista, o monstro e o menino. O carisma e o terror, a afetividade e a destrutividade andavam lado a lado. Essa é a mente do maior tirano da história, que foi eleito pelo voto e que penetrou no tecido emocional da sociedade, seduziu-a e produziu dezenas de milhões de cegos seguidores. Que sociedade moderna teria força para expurgá-la?"
5 estrelas no Skoob. ;-)
Trilha sonora pra esse livro: JAZZ. Dos anos 80. Qualquer coisa com voz ou instrumental muito marcado me incomodou. É uma leitura que exige som bom e ritmado. ♥
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