pitaco #8 - rubem fonseca

Livro: Ela e Outras Mulheres
De quem: Rubem Fonseca
Ano: 2006

Esse livro é uma coletânea de contos sobre mulheres. Bonitas, boas, más, magras, vaidosas, feias, vingativas, gordas. Mulheres.

especial: 5 melhores leituras de 2013

Escolher só cinco coisas mais bacanas que li nesse ano foi difícil. Li poucas coisas em comparação ao que sempre leio (uma média de 60 livros por ano. Esse ano li 40 e pouquinhos), mas, em compensação, boa parte dos livros eram excelentes.

Li muita poesia em 2013. Por influência direta e descarada de dona Juliana Gervason, d'O Batom de Clarice, obrigada por perguntar.

Bem, aqui vai a lista e minhas considerações! Não há ordem alguma: nem cronológica, nem de amor. Tá na ordem que vi na estante! :-)

pitaco #7 - bram stoker

Livro: Drácula
De quem: Bram Stoker
Ano: 1897

Ah! Quem não sabe a história do Conde Drácula? Bem, até semana passada, eu! A única vez que havia ouvido sobre ele foi num episódio de um desses desenhos da Turma da Mônica, quando o Cebolinha (eu acho...) invade a mansão do Drácula e abre um caixão sinistro. E, é claro, ouvi muito quando Crepúsculo estourou e os fãs do Conde explodiram de tanta revolta.

O livro começa com o Jonathan Harker, que eu imagino ser um corretor de imóveis, indo vender um imóvel de altíssimo valor para esse Conde. Antes mesmo de chegar no castelo onde o Drácula mora, Jonathan é alertado sobre os acontecimentos sinistros nas redondezas na data em que está indo: é véspera do dia de São Jorge, quando todas as criaturas más são libertas.

poesia: ana cristina césar

Um beijo

que tivesse um blue.
Isto é
imitasse feliz a delicadeza, a sua,
assim como um tropeço
que mergulha surdamente
no reino expresso
do prazer.
Espio sem um ai
as evoluções do teu confronto
à minha sombra
desde a escolha
debruçada no menu;
um peixe grelhado
um namorado
uma água
sem gás
de decolagem:
leitor embevecido
talvez ensurdecido
"ao sucesso"
diria meu censor
"à escuta"
diria meu amor

(Ana Cristina César)

pitaco #6 - mario quintana

Livro: 80 anos de Poesia

De quem: Mario Quintana

Ano (1ª reimpressão - Homenagem ao Centenário de Mario): 2006

Pra falar de poesia, sou suspeita. Suspiro, amo e vivo poesia. Concordo em gênero e grau com o grande Leminski, que diz: "O poeta se define, sobretudo, pela capacidade de criar beleza com linguagem".

E Mario Quintana é um grande poeta.

Nascido em 1906, este velhinho simpático tem a cara do avô rabugento que, na mesa do almoço de domingo, depois de perguntar sobre amores, conta a história da vida inteira e deixa os netos com vontade de ser igual. 

pitaco #5 - martha medeiros

Livro: Noite em Claro
De quem: Martha Medeiros
Ano: 2012

A coleção 64 páginas da Editora L&PM consiste em publicar livros em 64 páginas. Chocante, não? Pois bem. Quando escolhi este livrinho da Martha Medeiros pra comprar, não esperava mais do que um ou dois contos sobre feminismo decentes ou quaisquer coisas do gênero. Conheço pouco de dona Martha, mas preciso dizer que esta mulher me tirou o fôlego em 64 páginas e, ainda melhor, custou só cinco reais.

a educação no país mestiço - um convite ao pensamento #3

Sobre mulher, sobre homem. Sobre educação. Sobre poder. Sobre a diferença. Sobre GENTE como gente é e deve ser!

"Ou mudamos nossa relação com a vida, ou não haverá mais vida".

Se você não conhece Viviane Mosé, este é um convite a juntar-se a mim na admiração profunda desta mulher que, além de poeta, psicóloga, psicanalista; doutora e mestre em filosofia, tem uma infinidade de conhecimentos compartilhados pelo mundo: é professora.

"A educação brasileira tem o sistema de fábrica. Começa com o apito, como inicia-se o trabalho; onde a vida é fragmentada e perdemos a noção do todo; o currículo se chama grade, os conteúdos são chamados de disciplinas; temos corredores enormes com diversas portas e cadeiras enfileiradas." (adaptado)

quem tem ouvidos para ouvir, ouça! - um convite ao pensamento #2

Esse vídeo é o tipo de coisa que eu assisto três vezes por semana pra lembrar que todo mundo tem o bem dentro de si. Pra lembrar que a gente só fica mal (e mau) se quiser. E que o próximo tem muito dentro de si. E pra lembrar que a gente tem que confiar. E aprender. E VIVER mais. Porque, me diz: quem nunca sentiu como se uma bomba estivesse explodindo na cabeça e todo o resto do universo estivesse continuando sem você? Sabe quando tá tudo errado e sua cabeça martela: "COMO O SOL TEM CORAGEM DE NASCER SE TÁ TUDO DE PONTA CABEÇA"? Eu sei. E aposto que algo assim já aconteceu com vocês também.

Então deixo aqui minha contribuição. Talvez isso não surta em todos como surte em mim, mas se UM de vocês sorrir por causa disso, já tá tudo bem. Temos que lembrar que não somos máquinas. Nós vivemos em meio a tecnologia, mas somos homens. E a mágica de ser humano é sentir. Fomos feitos para amar.

Amemo-nos uns aos outros.


"Pensamos muito, sentimos poucos. Mais do que máquinas, a gente precisa de humanidade. Mais do inteligência, a gente precisa de carinho e afeto. Se a gente perder essas qualidades, o mundo vai ficar mais violento e a gente tá ferrado."

                                 

O vídeo é do Canal Vesh, do Diego Freire. Tem bastante coisa bacana no canal dele. Sabe quando a barrinha de esperança tá quase vazia? Pois bem. Tem bastante coisa lá pra fazer com que ela exploda.

Emanemo-nos o amor! ♥

E ah, quando for falar comigo, olha no meu olho. 

literatura cantada #2

A grande música de Antonio Carlos Jobim...

É de grande recomendação que você abra o seu coração, porque a poesia deste moço vem acompanhada de melodia (muito bem musicalizada!) ♥

Se você não conhece Tom Jobim, meu caro, deixe-me te contar uma coisa: você não sabe o que tá perdendo.

Tom é compositor de MPB em suas ramificações: samba e bossa! Contamos com seus murmurinhos baixíssimos e compassados, que acompanham o teclado ou o violão.

literatura cantada #1

Se você, assim como eu, gosta de música boa e com letra lírica e inteligente, esta série de posts é pra você.

E ninguém melhor pra abrir esta série de posts do que Fernando Anitelli, o idealizador do Teatro Mágico.

especial: harry potter!

Coleção: Harry Potter
Anos: De 1997 a 2007
Quantos livros: 7

Primeiramente, devo dizer que eu nunca tinha lido Harry Potter antes. Ao me verem lendo estes livros, ouvi comentários como “Gi, as pessoas gostavam disso dez anos atrás.”; “Essa frase era engraçada, cinco anos atrás”; “Não tá meio atrasada pra rir do Hagrid?”, mas, quando eu estava em época de ler Harry Potter, me joguei de cabeça nos livros da Meg Cabot (Li a coleção de Diário de Princesa em uma semana rs) e não cheguei a lê-los.

Depois de uma sequência de vídeos de vloggers literários, me interessei e resolvi: preciso ler Harry Potter. Uma colega de sala foi me emprestando, escrevi sobre todos e aqui vão minhas impressões.

pitaco #4 - conan doyle

Livro: O Cão dos Baskerville
De quem: Arthur Conan Doyle
Ano: 1901

Como qualquer outro livro que tenha como autor Conan Doyle e, como personagem principal, Sherlock Holmes, “O Cão dos Baskerville” gira em torno de uma investigação policial. Sir Charles Baskerville foi brutalmente assassinado e deixara uma fortuna muito amigável como consolo a seu único herdeiro, o sobrinho Henry.

pitaco #3 - caio fernando

Livro: Onde Andará Dulce Veiga?
De quem: Caio Fernando de Abreu
Ano: 2007

Este livro retrata a trajetória de um jornalista atrás de pistas sobre o paradeiro de uma cantora que desapareceu antes de seu show de estréia. A questão é que isso aconteceu há mais de vinte anos e, hoje, sua filha faz sucesso com a banda Vaginas Dentadas.

pitaco #2 - augusto cury

Livro: O Colecionador de Lágrimas
De quem: Augusto Cury
Ano: 2012

O livro retrata a vida de um psicólogo formado e muito bem remunerado que abre mão de todos os luxos de sua profissão (que vai muito bem, obrigada) para se dedicar ao estudo da história. Em particular, uma parcela da história: a época da segunda guerra mundial.

pitaco #1 - jane austen

Livro: Persuasão
De quem: Jane Austen
Ano: 1818

Bem, meu primeiro contato com a Jane Austen foi com alguns contos aleatórios na internet, depois em livros didáticos, coletâneas de contos dos maiores autores literários britânicos, enfim. Sempre a tive como “Shakespeare feminino”, já que tinha visto comparações assim diversas vezes, mas preciso dizer: discordo. Jane Austen e Shakespeare tem uma diferença imensa na forma de escrever, no conteúdo de seus romances e em seus personagens.