Ano: 1964
Direção: George Cukor (ele também dirigiu aquele "Nasce uma Estrela")
No IMDb: 7,9/10 estrelas
No coração da Gi: 8,5/10 estrelas
Elenco pra você prestar atenção: Audrey Hepburn (a de Bonequinha de Luxo), Rex Harrison (do Doutor Dolittle) e Wilfrid Hyde-White (esse cara aqui).
Baseado numa peça do grande George Bernard Shaw, My Fair Lady venceu o Oscar de 1964 como melhor musical.
Ela fala errado. Vende flores. Grita. Não tem boas maneiras. Não se enquadra na high society.
Ele é professor. Culto. Inteligente. Astuto. Clara e altamente competitivo - e, por isso, aposta que transformará a moça supracitada em uma dama de alta sociedade. Em seis meses.
No início, Eliza não concorda. Gosta de ser vendedora de flores, gosta das flores. Entretanto, pouquíssimo tempo depois, ela se dá conta de que gostaria de abrir um comércio: quem comprará algo de alguém que não sabe falar? Junta trocados e diz que paga pelas aulas do Sr. Higgins. É claro que o dinheiro que ela arrecada não pagaria nem uma semana de aulas, mas, pela aposta, elas se iniciam.
Teorias fonéticas, ensinamentos de pronúncia, aulas de caligrafia e até sobre quais assuntos falar - afinal, uma dama da alta sociedade não deve conversar sobre nada que não o tempo. Ensinada 24h por dia, Eliza passa a morar na mansão do Sr. Higgins, o que resulta em diversas situações engraçadas.
"My Fair Lady" é um musical premiado. Existem alguns burburinhos sobre quem realmente canta nas cenas: algumas, a própria Audrey; algumas, uma dubladora - o que causou uma grande chateação na protagonista linda Hepburn. (♥)
I could have danced all night
And still have begged for more
I could have spread my wings
And done a thousand things
I've never done before
I'll never know
what made it so exciting
Why all at once
my heart took flight
I only know when he
began to dance with me
I could have danced, danced, danced,
All night!
Saldo final: você deveria assistir, porque tem a Audrey. Cantando. Porque é baseado n'uma peça do Bernard Shaw (chamada Pigmaleão). Porque ganhou o Oscar. Porque a gente vê como essas regras sociais são convenções absurdas e bobas. Porque a gente torce pela Eliza. E porque o final é lindo. E porque o começo é lindo. E porque é a Audrey. Quer dizer:
Até mais! ;)
Nenhum comentário:
Postar um comentário