segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

por que assistir: sociedade dos poetas mortos

Nome original: Dead Poets Society
Ano: 1989
Direção: Peter Weir
No IMDb: 8/10 estrelas
No coração da Gi: 25/10 estrelas (rs ♥)
Elenco pra você prestar atenção: Robin Williams (o Robin Williams, pô), Ethan Hawke (que fez NY, Eu Te Amo) e Robert Sean Leonard (O Wilson, de House).


Um colégio interno só para meninos. Muitas regras. Uma postura ditatorial. Disciplina. Esse é o pano de fundo para a história de "Sociedade Dos Poetas Mortos".



O filme abre no início de mais um semestre. O diretor do colégio é durão, casca-grossa e extremamente inflexível. Os professores, d'um modo geral, seguem este padrão - a não ser pelo mr. Keating, ex-aluno e atual professor de Inglês. 

O primeiro pedido dele para a turma é que rasguem o livro de literatura. Existem teorias nele. Não é disso que ele está falando. Ele fala da literatura que expressa o que existe dentro do escritor - e de você. Da poesia que faz o coração vibrar, os olhos brilharem e a alma se aquieta ao ouvi-la.
"Não lemos e escrevemos poesia porque é moda. Lemos e escrevemos poesia, porque somos membros da raça humana e a raça humana está impregnada pela paixão. Medicina, direito, administração, engenharia: essas são ocupações nobres e são necessárias para sustentar a vida. Mas poesia, beleza, romance, amor: isso é pelo o que permanecemos vivos."

A primeira parte do filme é recheada de citações poéticas e pensamentos filosóficos. Com tiradas que chamam a atenção dos alunos e despertam seu interesse para viverem suas vontades, o professor de Inglês sr. Keating rouba a cena na primeira metade e deixa implícitas as suas verdades e como acredita ser o melhor jeito de se levar a vida.

Inicialmente, isto é um baque para os alunos tão acostumados com uma rotina de disciplina, tradição e os outros dois pilares que eu não tô lembrada. (essas coisas não são importantes rs)



No decorrer da história, as aparições dos demais personagens (que não o sr. Keating e o Neil [o Wilson]) aumentam e vamos percebendo como o desenvolvimento de cabeças tão fechadas acontece de formas diferentes. Entre o amiguinho que não sabe lidar com a liberdade e surta; o nerd que não perde tempo em achar um absurdo rasgar um livro e aquele que fica em cima do muro, o filme aborda os pensamentos e ações das pessoas, quando uma suposta liberdade é dada a elas. É tão mais fácil seguir padrões e viver uma vida passiva.

O homem só é realmente livre nos sonhos. É assim e sempre vai ser.

Em paralelo com esses ensinamentos e por conta da pilha que Keating coloca em seus alunos, eles recriam a Sociedade dos Poetas Mortos, um antigo clube secreto do colégio que faz florescer a vontade de criar poesia, arte e vida no cotidiano dos meninos.

I went to the woods because I wished to live deliberately, to front only the essential facts of life, and see if I could not learn what it had to teach, and not, when I came to die, discover that I had not lived. 

Saldo final: Este é meu filme preferido. É uma história de descobertas, de introspecções, de limites, de reflexões. Tem quotagens incríveis, citações extremamente reflexivas; além de falar de poetas e autores memoráveis. Mas não é um filme só pra quem gosta de literatura, não. É um banho de água fria pra se pensar: o que eu tô fazendo da minha vida? A Sociedade dos Poetas Mortos foi uma indicação aleatória que tive no Netflix e CÉUS: obrigada, Netflix. Obrigada.

Assistam SPM. E carpe diem! ;) 

Até a próxima! 

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2 comentários:

  1. Seu post me deu vontade de ver de novo esse filme, porque confesso, já vi uma vez e tinha achado meio nhé. Mas a sua interpretação do filme foi tão linda <3. Vou dar uma segunda chance.

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    Respostas
    1. Loshi, sua linda.

      Dê mais uma chance... Presta atenção nas referências, no jeito como os atores falam e como eles agem antes, durante e depois das aulas do Keating. Nas pretensões, na tolerância às regras & coisa e tal.

      É muito amor, minina! hahaha

      'Brigada pelo comentário <3

      Bêjoca! :-*

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